terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Editorial 18

A Princesa Isabel, a Pena de Ouro e a Libertação do Brasil

No dia 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel empunhou uma belíssima pena de ouro incrustada com diamantes e assinou com régia determinação a Lei Áurea declarando extinta a escravidão no Brasil.

Hoje, mais do que nunca, essa pena de ouro precisa ser empunhada novamente em favor da libertação de todos os brasileiros.

Libertação dos maus exemplos dos políticos; libertação da opressiva carga tributária que estrangula a economia e a prosperidade do país; libertação da ideologia alienante que vilipendia os personagens históricos de nossa pátria; libertação dos que insistem em sufocar em nossas crianças e em nossa juventude o orgulho de serem brasileiros; libertação do tráfico de drogas em nossas escolas, libertação da violência generalizada que tomou conta do Brasil.

"Essa foi a obra da República nos últimos anos..." Tal afirmação de Rui Barbosa é válida desde aquele tempo até os dias atuais, e lamentavelmente a gravidade dos fatos somente aumentou ainda mais.

No entanto, a Princesa Isabel deixou aos brasileiros seu exemplo duradouro de dignidade, de liberdade de consciência, e, sobretudo, de grandeza moral. Terá sido por tal grandeza que ela foi preventivamente - por meio do golpe de 1889 - impedida de assumir novamente o poder em nosso país?

A Princesa Isabel perdeu o Trono, mas perdeu não a Majestade. Pelo contrário deixou-nos esta majestade como modelo e como herança, na pessoa do atual Chefe da Casa Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e Bragança.

Convidamos a todos os que desejam um Brasil melhor, mais justo e mais livre, que voltem seu olhar para a figura magnânima de Dom Luiz; que voltem seus ouvidos e seu coração para os ideais de grandeza e virtude propostos por ele.

Que as páginas do Boletim Herdeiros do Porvir possam nutrir esses ideais na mente e no coração de todos os brasileiros.

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