tag:blogger.com,1999:blog-13774163777558795552024-03-13T02:31:42.178-07:00Herdeiros do PorvirJean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-90482489452968193142010-01-12T16:55:00.001-08:002010-01-12T16:55:53.942-08:00Herdeiros do Porvir 23<a title="View Herdeiros do Porvir 23 on Scribd" href="http://www.scribd.com/doc/25128071/Herdeiros-do-Porvir-23" style="margin: 12px auto 6px auto; font-family: Helvetica,Arial,Sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 14px; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; -x-system-font: none; display: block; text-decoration: underline;">Herdeiros do Porvir 23</a> <object codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=9,0,0,0" id="doc_517437083914875" name="doc_517437083914875" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" align="middle" height="500" width="450" > <param name="movie" value="http://d1.scribdassets.com/ScribdViewer.swf?document_id=25128071&access_key=key-1d3611z40v5iskdcs50v&page=2&version=1&viewMode=list"><param name="quality" value="high"><param name="play" value="true"><param name="loop" value="true"><param name="scale" value="showall"><param name="wmode" value="opaque"><param name="devicefont" value="false"><param name="bgcolor" value="#ffffff"><param name="menu" value="true"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><param name="salign" value=""><param name="mode" value="list"><embed src="http://d1.scribdassets.com/ScribdViewer.swf?document_id=25128071&access_key=key-1d3611z40v5iskdcs50v&page=2&version=1&viewMode=list" quality="high" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" play="true" loop="true" scale="showall" wmode="opaque" devicefont="false" bgcolor="#ffffff" name="doc_517437083914875_object" menu="true" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" salign="" type="application/x-shockwave-flash" align="middle" mode="list" height="500" width="450"></embed> </object>Jean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-80986497702024369902009-11-30T16:26:00.000-08:002009-12-20T08:57:39.322-08:00Entrevista com Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do BrasilOs monarquistas brasileiros não constituem, como querem fazer supor alguns, um grupo de saudosistas, fechado sobre si mesmo e incapaz de influenciar os rumos da sociedade.<br />
<br />
<br />
Desde a queda da "cláusula pétrea", em 1988, o movimento monárquico brasileiro, sob a sábia orientação do Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, foi progressivamente assumindo um papel discreto, mas de inegável importância no panorama cultural, político e ideológico brasileiro: o de um pólo de pensamento que qualquer pessoa lúcida e imparcial, independente de sua opção política, não pode deixar de tomar em consideração e pesar devidamente.<br />
<br />
Assim, é freqüente ser o Chefe da Casa Imperial procurado por jornalistas, e também por brasileiros das mais diversas origens, desejosos de conhecer o pensamento de quem é porta-voz natural da corrente monarquista, sobre temas da atualidade que muitas vezes nem têm realação direta com a questão Monarquia x República.<br />
<br />
Um desses temas, que vem preocupando os brasileiros e dividindo as opiniões, é o do Fórum Social Mundial realizado há pouco em Porto Alegre, simultaneamente ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.<br />
<br />
Sobre esse assunto D. Luiz concedeu a seguinte entrevista a "Herdeiros do Porvir":<br />
<br />
Herdeiros do Porvir: Qual o alcance que Vossa Alteza dá aos dois Fóruns mundiais?<br />
<br />
Dom Luiz: Segundo o que a mídia veiculou, em Davos se teriam reunido os propagandistas da globalização, e em Porto Alegre, aqueles que se opõem a ela. Portanto, estaríamos diante dos pró e anti-globalização. Ora, esta visão parece-me superficial. Creio que mais do que uma oposição à globalização, o que os participantes do Fórum de Porto Alegre propuseram foi um outro tipo, alternativo, de globalização. Seriam, pois duas propostas paralelas, rumo à criação de uma ordem mundial, inspirada pelo laicismo, caracterizada pelo nivelamento social, econômico e cultural.<br />
<br />
Herdeiros do Porvir: Estamos, então, diante de uma falsa alternativa?<br />
<br />
Dom Luiz: Claramente. Aliás, não será a primeira vez na História que isso acontece. No lento caminhar do processo que tem levado à destruição das instituições da Civilização Cristã - lembro aqui de passagem a queda de tantas e tantas monarquias - a opinião pública foi muitas vezes colocada diante de falsas alternativas. Na Revolução Francesa, por exemplo, os jacobinos, quase comunistas, tinham como opositores os girondinos, mais moderados mas igualmente igualitários, entre os quais havia até nobres que chegaram a ser guilhotinados. Mas tanto uns quanto outros desejavam atingir um fim semelhante, só que de formas diversas, devido a inúmeros fatores psicológicos, culturais e até religiosos.<br />
<br />
Herdeiros do Porvir: Qual o significado mais profundo do Fórum Social Mundial de Porto Alegre?<br />
<br />
Dom Luiz: Para mim, trata-se de uma tentativa de reedição da utopia igualitária, de uma metamorfose, depois do espectacular fracasso da União Soviética. O que me alarma é ver ali exaltados movimentos e personalidades que levam a cabo, em países como a Colômbia, a tentativa de implantação, muitas vezes pela luta armada, de um estado social e político doentiamente caótico e miserabilista. E essa seria a fórmula proposta para toda a América Latina...<br />
<br />
Herdeiros do Porvir: O jornal "Le Monde Diplomatique" chegou a afirmar que o terceiro milênio começava em Porto Alegre. Por que essa importância dada a uma cidade sul americana?<br />
<br />
Dom Luiz: Creio que não se deve considerar um acaso a realiazação dos Fóruns, um numa cidade suíça, portanto européia, e outro numa cidade brasileira, portanto sul americana. Com a queda do Muro de Berlim e com a diminuição da polarização Leste/Oeste, vai-se tendendo a uma polarização Norte/Sul, que oporia os países pobres, o chamado terceiro mundo (Sul) aos países ricos, Estados Unidos e Europa (Norte). Ora, tal oposição criada artificialmente caracteriza uma espécie de luta de classes a nível de Nações, com a qual não posso estar de acordo.<br />
<br />
Herdeiros do Porvir: Como encara o fenômeno da globalização?<br />
<br />
Dom Luiz: Considero com apreensão certos aspectos da globalização. As relações humanas são baseadas em laços de afeto, de cultura, de religião, e não apenas econômicos. Ora, o processo de globalização tendo como fator quase exclusivo o econômico, acaba por aniquilar todos os outros, pondo em perigo as culturas regionais e até a soberania das nações.<br />
<br />
Herdeiros do Porvir: Quer dizer que no seu entender qualquer comunidade de Nações é prejudicial?<br />
<br />
Dom Luiz: Não. Houve até exemplos históricos benéficos. Veja por exemplo o Sacro Império na Europa. Eu mesmo defendi, no Prefácio ao livro "Nobreza e Elites tradicionais análogas", do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, a existência de uma espécie de commonwealth toda ideal, feita de Fé católica, de sentimentos e de cultura, constituída por todos os povos, de diversas raças e nações, que como o Brasil, amam deveras Portugal e falam a língua de Camões.<br />
<br />
Herdeiros do Porvir: Diante das incógnitas e perplexidades suscitadas hoje pelo caos social e político, D. Luiz vê alguma alternativa?<br />
<br />
Dom Luiz: Muitas pessoas são por demais imediatistas e desejam uma solução mágica e rápida para uma deterioração das instituições e do tecido social que se vem operando há muitas décadas, eu até diria há séculos. Creio que a verdadeira solução é mais profunda. Sendo eu totalmente avesso ao espírito de luta de classes e amigo da hierarquia harmoniosa e equilibrada na organização social humana, penso que é na reabilitação das verdadeiras elites que se encontrará um fator autêntico de estabilidade, pois elas têm uma natural afinidade com as melhores tradições e as aspirações mais profundas do povo e da Nação. Friso, verdadeiras elites e não essas pseudo-elites que adotam para si modos extravagantes e até escandalosos e a quem falta o senso do dever e da dedicação. Ressalto que hoje muitos sociólogos e analistas políticos, sobretudo norte americanos, reconhecem que inúmeras crises com que se debatem as sociedades modernas provêm da ausência ou da omissão das verdadeiras elites.<br />
<br />
Herdeiros do Porvir: Isso também vale para o Brasil?<br />
<br />
Dom Luiz: Gostaria de chamar a atenção para um aspecto: o Brasil real não é o que os jornais e a mídia em geral nos apresentam. Eu e meus irmãos, que viajamos muito, temos podido conhecer de perto a realidade do Brasil. Aquele Brasil de homens empreendedores, com espírito desbravador, lutando contra as dificuldades naturais mas também contra os imensos ônus que o regime atual lhes põe sobre os ombros e que, apesar de tudo, continuam a fazer o País prosperar. Dou como exemplo, de passagem, a imensa carga tributária que pesa sobre todos os brasileiros. Mas, como dizia, conhecendo essa realidade tem-se esperança no Brasil, porque nosso povo tem dinamismo, tem harmonia social, tem bom senso e sobretudo tem Fé. Creio, portanto, que com a ajuda de Nossa Senhora Aparecida, a quem meu antepassado D. Pedro I consagrou o Brasil, um dia retomaremos as vias providenciais que farão de nós uma grande Nação.<br />
<br />
arquivo <span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">HC7K7CP37DMY </span><br />
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-size: 13px;"><br />
</span></span>Jean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-44852995700872875442009-03-28T11:14:00.001-07:002009-03-29T08:47:16.835-07:00Desmandos Financeiros das Repúblicas<u><span style="TEXT-DECORATION: none"></span></u><h2 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><wbr><wbr><wbr><span style="font-family:arial;font-size:100%;">J.G.Beccari (*)</span></h2><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;">Em tempos de reforma tributária, não se cogita da redução da carga tributária sob o pretexto de sua necessidade para a manuntenção do hiperdimencionamento do estado brasileiro.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt 70.8pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-family:arial;"></span> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-family:arial;">Mas a verdade é que, o regime republicano, além de cumprir mal as necessidades do bem comum da Nação, se caracteriza, também, pelos conhecidos desmandos financeiros.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><span style="font-family:arial;"></span></b></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><b><wbr></b><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">Quem ainda não teve o desprazer de comparecer a um órgão público? Os móveis estropiados, a falta de material, o atendimento geralmente displicente... Algumas raras exceções, pagas a peso de ouro (ouro dos contribuintes, é claro!) apenas confirmam tal regra.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">Com efeito, o mau trato da “coisa pública” é praticamente inerente à natureza humana. Diz o </span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"> ditado popular: <b>“o que é de todos não é de ninguém.”</b></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">Assim, no regime republicano em que, por definição, os bens públicos são de todos, eles são maltratados, desperdiçados, descuidados. E isto será mais verdade à medida em que mais bens sejam públicos. Os países socialistas em que a propriedade pública predomina são o exemplo clássico.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">Mas, um dos maiores problemas que aflige os regimes republicanos, é o dos <u>desmandos financeiros</u>. São os chamados “ralos”, por onde o dinheiro público escoa com conhecida facilidade.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">Vejamos, primeiramente, os óbvios problemas que as obras e compras promovidas por órgãos públicos apresentam nesse sentido. Todos sabem que seus orçamentos costumam atingir de duas três vezes (quando não mais...!) o custo verdadeiro dos bens e serviços licitados, ainda que seja por mera garantia contra atrasos nos pagamentos...</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">As obras e serviços prestados pela própria administração não são melhores porque padecem da ineficiência e findam por custar muito mais ao bolso do beneficiário (o contribuinte). Os quadros exagerados de pessoal, muitas vezes de uma dedicação não mais do que parcial, encarecem sobremaneira os resultados. Nem se diga da morosidade... Daí porque as empresas privadas são sempre muito mais enxutas e eficientes.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">Por fim, a máquina administrativa do fisco consome a maior parte dos tributos para manter (não somente os agentes arrecadadores, mas as procuradorias, os tribunais de impostos e taxas, os órgãos do Poder Judiciário estadual e federal, etc.). Mais de 50% da arrecadação é gasto na própria atividade arrecadatória. Tudo isto sem contar o pesadíssimo encargo para as empresas se manterem atualizadas e recolherem corretamente tais tributos, além da verdadeira indústria jurídica que gira em torno do Fisco tanto para assessorar as empresas como para livrá-las dos desmandos do Poder Público e dos legisladores... </span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">Ah! Os legisladores! Focalizemos um outro aspecto: o dos gastos do Poder Legislativo.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">A remuneração direta e indireta dos parlamentares brasileiros torna o Poder Legislativo Federal, Estadual o mais dispendioso dos Poderes.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">Tais salários são copiados proporcionalmente pelas Assembléias Legislativas estaduais e pelas Câmaras Municipais de todo o Brasil, a tal ponto que grande parte do orçamento dos Estados e de Municípios é destinada a estes órgãos.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">As despesas para manutenção dos mais de 500 parlamentares (Senado e Câmara) atingem bilhões de reais, ou seja, vários milhões por cargo. No nível estadual e municipal, tais gastos exagerados também se repetem. Não são somente despesas diretas, mas também polpudas aposentadorias que aquinhoam os funcionários públicos destes órgãos. <wbr></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-family:arial;"></span> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-family:arial;">Tudo isso para quê? Para quase nada. Sim, não bastasse o inextricável “cipoal” de leis que tornam impossível a vida do cidadão, um número muito maior de projetos é proposto pelos legisladores e é rejeitado como “lixo”: é o chamado “entulho legislativo”. Um exemplo contundente de tal realidade são os gastos despropositados, decorrentes da convocação extraordinária do Congresso Nacional.</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">No Império do Brasil, as funções parlamentares e legislativas, em todos os níveis, eram, o mais das vezes, exercidas gratuitamente, tão somente pela honra do cargo e pelo dever moral de servir ao bem comum. A figura do político profissional era uma excrecência. </span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">Aliás, a coisa pública era tratada com cuidado. O Estado limitava-se a suas funções essenciais e as cumpria bem e parcimoniosamente. A diferença entre a menor remuneração (a de um escravo liberto) e a maior (de um desembargador) era de apenas 12 vezes. </span><span style="font-family:arial;">E não se diga que se tratava de um caso isolado e de tempos passados entre as monarquias. </span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;"></span> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">Ainda hoje, na rica Inglaterra, é conhecido o fato de que parlamentares menos favorecidos moram em pensões nas proximidades do Parlamento e vão de bicicleta para as sessões... </span></p><div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><wbr><span style="font-family:arial;"></span></div><div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-family:arial;">O fato é que, se o Brasil almeja o florecimento econômico, deverá, necessariamente, reduzir sua máquina pública ao essencial e diminuir proporcionalmente os tributos que praticamente inviabilizam as empresas e a própria economia nacional. O essencial como defesa nacional, poder judiciário, diplomacia, etc. deve ser mantido e bem remunerado. Os demais serviços podem ser privatizados ou reduzidos ao mínimo, com mais eficiência. Os desvios que restam serão coibidos, pela força moral do monarca cujo mote é “servir ao povo” e não “servir-se do povo” como soe acontecer com os políticos profissionais nas repúblicas...</span></div><div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-family:arial;"></span></div><div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-family:arial;"><br /><br /></span></div><div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-family:arial;"></span></div><div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-family:arial;">(*) advogado e presidente da Pró Monarquia<br /><br /></span></div><div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-family:arial;"><br /><br /></span></div><div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-family:arial;">Fonte: <span class="il">Herdeiros</span> do Porvir, n. 13, publicação da Pró Monarquia <a href="http://www.monarquia.org.br/" target="_blank">http://www.monarquia.org.br/</a></span></div><div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-family:arial;"></span></div><div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-family:arial;"></span></div>Jean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-46210989798789368132009-03-10T19:04:00.000-07:002009-03-10T19:16:08.500-07:00Editoral de Herdeiros do Porvir<p class="western" style="MARGIN-BOTTOM: 0cm" align="center"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;"><b>Editoral<br />de Herdeiros do Porvir </b></span></span><br /></p><br /><p class="western" style="MARGIN-BOTTOM: 0cm" align="center"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">No.<br />1 – setembro de 1995 </span></span><br /></p><br /><p class="western" style="MARGIN-BOTTOM: 0cm" align="justify"><br /><br /></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Para bem compreender o futuro que nos aguarda, às portas do 3o.<br />Milênio da Era Cristã, nada melhor do que lançar<br />um olhar retrospectivo aos 200 anos que, em números redondos,<br />nos separam da Revolução Francesa de 1789.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Certamente não somos, nem poderíamos ser, daqueles que ao verem<br />evovado o regicídio de Luís XVI e de Maria Antonieta,<br />manifestam um sentimento selvagem de alívio, como se tal<br />acontecimento tivesse sido um ato de justiça histórica.<br />Não somos igualmente daqueles saudosistas que, segundo a<br />espirituosa expressão de um norte-americano, ainda perdem o<br />fôlego ao considerarem o trágico fim desse rei tão<br />condescendente e dessa rainha tão encantadora. Somos, isso<br />sim, daqueles que têm profunda consciência de que certos<br />problemas do passado são problemas continuamente vivos e que,<br />ainda hoje, a Revolução Francesa tem grande parte na<br />psicologia e no acontecer político, não só dos<br />próprios franceses, mas de todos os povos, ainda quando esse<br />acontecer político não tenha sido acompanhado pelos<br />rios de sangue de que nos fala a história de então.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">O martírio dos reis cristianíssimos marca, de um ponto de<br />vista histórico, o começo de um movimento universal de<br />demolição que, como um tufão, vem abalando as<br />leis, as instituições e os costumes do glorioso<br />Ocidente cristão.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">A Revolução que se desencadeava a partir da França,<br />então a capital cultural do mundo, procurou eliminar o ponto<br />ordenativo da ordem social e, como ele, as concepções<br />religiosa e política correlatas.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Sem ir mais longe, foi esse mesmo espírito que animou o movimento<br />que, no Brasil, derrubou, um século mais tarde, o trono dos<br />Braganças.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><br /><br /><br /></p><br /><p class="western" align="center"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">*<br />* * </span></span><br /></p><br /><p class="western" align="justify"><br /><br /><br /></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Não se atenta contra a cabeça e princípio da ordem social<br />sem que as consequências as sofra todo o corpo. O que os<br />útimos 200 anos deixaram patante pe precisamente esta verdade:<br />A Revolução não parou não se esgotou nos<br />paroxismos do Terror. Ela foi-se desdobrando de modo a irradiar-se<br />por todo o corpo social. </span></span><br /></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Em seus aspectos essenciais, a histpória que começou a ser<br />escrita na França, mas cujas consequências são de<br />alcance universal, identifica-se com o surgimento, apogeu e ocaso de<br />um imenso e universal movimento de idéias, estilos de vida,<br />sistemas artísticos, instituições políticas,<br />sociais e econômicas. Um movimento ora violento e ostensivo,<br />ora pacífico e camuflado, mas sempre destrutivo. </span></span><br /></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Essses acontecimentos históricos, da França de 1789, marcam,<br />pois, o começo de uma Revolução no mais amplo<br />sentido do termo, uma Revolução total e de grande<br />alcance que já no início, como bem o expressou um de<br />seus cabecilhas, Rabaud de St. Etienne, visava todas as manifestações<br />do homem. É preciso, dizia, “mudar as idéias,<br />mudar as leis, mudar os costumes, mudar os nomes, mudar as coisas,<br />mudas as palavras, destruir tudo”.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><br /><br /><br /></p><br /><p class="western" align="center"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">*<br />* * </span></span><br /></p><br /><p class="western" align="justify"><br /><br /><br /></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Entretanto, é necessário ter em consideração que os<br />problemas suscitados pela Revolução Francesa não<br />abarcam em si todo o movimentar da Revolução hodierna.<br />Essa Revolução se desenvolveu e metamoforseou, e<br />propõe, hoje, de modo explícito, uma modificação<br />de tudo.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Despudoradamente o relevou Herbert Marcuse, filósofo da rebelião de Maio<br />de 68 e expoente da chamada neoRevolução: “Devemos<br />alcançar as raízes da sociedade nos próprios<br />indivíduos. Hoje a mudança qualitativa, a liberaççao,<br />implica mudanças orgânicas de instinto e biológicas,<br />ao mesmo tempo que mudanças políticas e sociais.<br />Pode-se indubitavelmente falar de uma revolução<br />cultural, já que o protesto está voltado contra todo o<br />Estabelecimento cultural, incluindo a moral da sociedade existente.<br />Há uma coisa que podemos afirmar com segurança:<br />acabaram-se a idéia tradicional de revolução e a<br />estratégia tradicional de revolução. Estas<br />idéias são antiquadas. O que devemos empreender é<br />uma espécie de difusa e dispersa desintegração<br />do sistema” (*).</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Trata-se, portanto, da introdução silenciosa e subreptícia<br />de germes de demolição na própria raíz de<br />cada uma das manifestações da atividade humana, de modo<br />a que nada do que é humano lhe escape. É, pois, uma<br />Revolução Cultural.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">“A expressão revolução cultural – segundo<br />Pierre Fougeyrollas, outro expoente desta neo-Revolução<br />– significa verdadeiramente uma revolução das<br />maneiras de sentir, de atuar e de pensar, uma revolução<br />de maneiras de viver (coletivamete e individualmente), em suma uma<br />revolução da Civilização” (**).</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Uma Revolução, portanto, que se diz Cultural para indicar a<br />amplitude e a periculosidade de seu poder demolidor. </span></span><br /></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Cultura é sinônimo de aperfeiçoamento. Cultivar, seja o<br />espírito seja a terra, é aperfeiçoar, tornar<br />frutífero, belo e harmonioso. </span></span><br /></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">A Revolução Cultural, pelo contrário, visa tirar<br />dos eixos as coisas, tornando-as estéreis, desproporcionadas,<br />imperfeitas, dissonantes. Numa palavra, voltar as coisas contra seu<br />fim natural.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><br /><br /><br /></p><br /><p class="western" align="center"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">*<br />* * </span></span><br /></p><br /><p class="western" align="justify"><br /><br /><br /></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Para que o ideal monárquico continue integralmente aquilo que<br />sempre foi, mas, por outro lado, não se fossilize na<br />imobilidade e em polêmicas, por vezes, um tanto peremptas e até<br />estéreis, é necessário compreender a contínua<br />metamorfose desta Revolução universal.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">É evidente que as novas fórmulas revolucionárias, que<br />encantariam os regicidas de 1789, mas que eles não ousariam<br />explicitar – ou talvez não souberam explicitar –<br />apontam para a meta visada por todos eles. Ou seja, oa anarquização<br />de tudo, a subversão total, o caos absoluto.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">O objetivo de tal Revolução é o nihilismo, reduzir<br />a nada e confundir no caos mais completo tudo aquilo que a<br />civilização e a cultura cristãs – frutos<br />preciosos do sangue de nosso Divino Redentor – levaram a seu<br />esplendor.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Esse fim, poucos o expressaram com tanta clareza quanto Marx, o qual num<br />“arrobo místico”, possuído pelo espírito<br />de destruição, exclamou: “Ao mundo que se levante<br />entre mim e o abismo o farei pedaços com minhas maldições<br />perduráveis, ainda que arrate o mundo à ruína.<br />Lançarei os braços ao redor de sua áspera<br />realidade: abraçado a im, o mundo perecerá caladamente,<br />e logo se afundará no nada absoluto” (***).</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">É a tal fim anarquizante que vai chegando paulatinamente a realidade<br />contemporânea. Os atentados de Osaka, Oklahoma ou Medellín,<br />tal como a escalada do terrorismo integrista muçulmano a nível<br />mundial, não são senão uma mostra disto. Por<br />outro lado, a insegurança e a crescente situação<br />indefesa da sociedade perante a expansão da indústria<br />do roubo, do sequestro e do tráfico em grandes cidades como o<br />Rio ou São Paulo, constituem outros sintomas de uma sociedade<br />em decomposição e que se dissolve no caos.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Para não falar do alastramento de aberrações morais<br />como o homossexualismo e a generalização do aborto,<br />essa violenta e brutal transformação do, por natureza,<br />fértil e protetor seio materno em estéril câmara<br />de tortura e de morte de inocentes, aos quais se nega a mais<br />elementar acolhida. Aberrações a par das quais não<br />é de estranhar que brotem outras como a do parricídio e<br />da autanásia, em que os filhos não desejados têem<br />como contrapartida os pais e os velhos não desejados.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><br /><br /><br /></p><br /><p class="western" align="center"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">*<br />* * </span></span><br /></p><br /><p class="western" align="center"><br /><br /><br /></p><br /><p class="western" align="left"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Hoje em tida, pois, a Revolução Cultural põe em jogo,<br />não só o sim ou não a respeito das formas de<br />governo, Monarquia ou República, mas o sim ou não a<br />respeito de tudo: do Estado institucional ou da pulverização<br />anárquica do corpo social; da instituição<br />tradicional da família ou das formas aberrantes de sociedades<br />ditas “conjugais” entre pessoas do mesmo sexo; da moral<br />ou das formas mais indigestas e convulsivas da imoralidade....<br />digamos tudo em uma palavra só: da crença absoluta em<br />um Deus pessoal ou o do relativismo e do ateísmo completos.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Para nós, é de capital importância ter noção<br />de que os que vêem, no conjunto de problemas levantados pela<br />Revolução Francesa de 1789 as únicas facetas da<br />Revolução hodierna. Estão fora do tempo. Como<br />igualmente fora do tempo estão os que se arrepiam de pânico<br />quando consideram que, hoje em dia, até mesmo entre os jovens,<br />há admiração por instituições como<br />a nobreza ou a realeza, e se tem saudades de figuras, como por<br />exemplo, a de D. Pedro II.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">É preciso compreender que, atualmente, se detectam na opinião<br />pública dois movimentos profundos e que caminham em sentidos<br />diametralmente opostos. De um lado, o daqueles que tendem a chegar<br />aos paroxismos últimos desta Revolução Cultural<br />acima descrita. De outro, cada vez mais numeroso e mais pujante, o<br />daqueles que dão sinais inequívocos de se estarem<br />libertando da escravidão às utopias e mitos<br />igualitários, ao mesmo tempo que começam a voltar-se<br />admirativamente para o glorioso passado cristão, buscando os<br />valores de ordem natural e sobrenatural que o inspiraravam e lhe<br />conferiram grandeza inigualável.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Portanto, acima da crise, do caos e da confusão generalizada, vemos o<br />ideal de Civilização Cristã não como um<br />valor ultrapassado, mas com oum farol que nos indica um <i>porvir</i><br />glorioso do qual somos chamados a ser os <i>herdeiros</i>.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Como <i>Herdeiros do Porvir</i>, para contrarrestar essa imensa avalanche<br />da Revolução Cultural, devemos ir semeando por todas as<br />partes os perenes e sempre novos ideais da Civilização<br />Cristã que, como germes de uma Contra-Revolução<br />Cultural, reorientem os espíritos e os corações,<br />para essse movimento ascencional rumo à perfeição,<br />em todos os âmbitos da vida.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">É com essa meta que iniciamos esta publicação, qual desde<br />já colocamos aos pés da excelsa Padroeira e Rainha do<br />Brasil, Nossa Senhora Aparecida, uma vez que temos bem vincada em<br />nossas almas a certeza de que nada de grande e de sólido se<br />constrói sem a indispensável ajuda da Providência.</span></span></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="FONT-SIZE: 11pt;font-size:85%;" >(*) La sociedade carnívora, ed. Galerna, Buenos Aires, 1969, 2a. ed<br /></span></span><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="FONT-SIZE: 11pt;font-size:85%;" >(**) Marx, Freud et la révolution totale, Anthropos, Paris, 1972.}<br /></span></span><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="FONT-SIZE: 11pt;font-size:85%;" >(***) apud D. Cardozo, in “Boletín de Ciencias Politicas y<br />Sociales”, Mendonza, Argentina, n. 22, 1978, p. 53. </span></span><br /></p><br /><p class="western" align="justify"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="FONT-SIZE: 16pt;font-size:130%;" ><a href="http://www.monarquia.org.br/"><span style="font-size:100%;">www.monarquia.org.br<span style="TEXT-DECORATION: none"><br /></span></span></a><a href="http://www.herdeirosdoporvir.blogspot.com/"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">www.herdeirosdoporvir.blogspot.com</span></span></a></span></span></p><p class="western" style="MARGIN-BOTTOM: 0cm" align="justify"> </p>Jean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-92166924479431417152009-03-02T09:44:00.000-08:002009-03-02T09:54:14.088-08:00A Crise Atual e a Economia em uma Sociedade Orgânica<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicBXmoMbbnv8vpm_G2HVrp6p4pyZMGUkPU6lCc1wu5-FDh62or5mxLDQiwO1JQm_MsIJI-d5jkLa-DI6aD3HeNT39nxB5v_smU-Q5CZkSDvfQ0Rp9dryOpZac3NecuDhiXj_8gHH6Si2A/s1600-h/beccari2.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 183px; height: 199px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicBXmoMbbnv8vpm_G2HVrp6p4pyZMGUkPU6lCc1wu5-FDh62or5mxLDQiwO1JQm_MsIJI-d5jkLa-DI6aD3HeNT39nxB5v_smU-Q5CZkSDvfQ0Rp9dryOpZac3NecuDhiXj_8gHH6Si2A/s200/beccari2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5308649777052878658" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(204, 204, 204);">A Crise Atual e a Economia em uma Sociedade Orgânica</span><br /><br /><br /><div style="text-align: right;">J. G. Beccari*<br /></div><br /><br />A crise que se abateu sobre a economia capitalista pôs à mostra os pés de barro da sociedade industrial e globalizada moderna, a ponto de alguns pregarem a socialização do Ocidente,através da estatização de bancos e grandes empresas e a instauração de estritos controles e regulamentos sobre os demais entes econômicos. As grandes corporações modernas, onde o controle é difuso e o poder está em mãos de pessoas descompromissadas com os detentores do capital, estão a um passo da socia-<br />lização.<br /><br />Ora, depois do estrondoso fracasso do socialismo, caracterizado pela pobreza ainda reinante nos países que teimam em mantê-lo, como a Cuba de Fidel Castro, seria um erro ainda maior cair nessa tentação.Ademais, à luz da doutrina cristã, o socialismo é de si ilegítimo ao preten-der estabelecer entre os homens uma sociedade igualitária, que afronta a ordem natural e que nega a propriedade privada objeto de dois Mandamentos da Lei de Deus: “Não roubarás” e “Não cobiçarás as coisas alheias.”<br /><br />Qual é então a solução? Faz-se necessário entender as causas do pro-blema. Os economistas de todos os naipes divergem sobre isso. Limitam-se a constatar que a produção exagerada de bens, vendidos através de insidiosas campanhas de marketing, com o financiamento temerário de instituições financeiras, tudo isso aliado ao desejo incontido de lucro rápido de muitos consumidores, levou à formação de “bolhas”.<br /><br />A verdade é que no âmago das crises as tendências desregradas do homem moderno. Especialmente quando se verifica que o homem de hoje deixou de ter uma razão mais elevada para sua exis-tência e de se preocupar com seu aperfeiçoamento moral e espiritual. Passou a viver o “aqui e agora”, tentando “tirar vantagem” de tudo, olvidando-se de suas obrigações para com Deus, para com sua família e até para consigo mesmo...<br /><br />A hierarquia e o respeito na sociedade moderna não se pautam mais pelo critério do valor pessoal e do serviço ao bem comum, mas tão somente pela posse de bens materiais, dando, por vezes, lugar de proeminência a elementos amorais da burguesia abastada, quando não a oportunistas de duvidosa formação.<br /><br />Além disso, a globalização, que transfere a produção industrial e a prestação de serviços para países longínquos, ins-táveis ou mesmo dominados por ditaduras socialistas, torna as economias dependentes de fatores extrínsecos ao controle local.<br /><br />O capitalismo, sob a égide dos princípios da propriedade privada, da livre iniciativa e do respeito à função subsidiária do Estado, que, ao contrário do socia-lismo, é de si legítimo, se presta a abusos quando desvinculado dos princípios morais e cristãos. Abusos estes que contém o gérmen da atual crise ao colocar em primeiro plano a busca desenfreada do lucro como finalidade última e exclusiva da atividade econômica.<br /><br />À vista do acima exposto, ousamos dizer que, se, no campo político, a restauração da ordem implica na volta da monarquia numa sociedade familiar e aristocrática, no campo econômico, a solução da crise está no retorno do homem a uma impostação perante a vida que coloque, verticalmente, Deus acima de todas as coisas e, por conseqüência, coloque o seu desenvolvimento moral e espiritual acima dos bens materiais. Diz o Evangelho: “procurai, antes de tudo, o Reino de Deus e a sua Justiça, e o resto todo vos será dado por acrés-cimo.”<br /><br />Uma sociedade sacral, onde todos estivessem voltados para atingir o seu fim último, ordenaria automaticamente o consumo e a produção para suprir as legítimas necessidades do homem, sem cair em exageros ou desequilíbrios. O homem voltado para Deus e mais centrado em si e no seu próximo seria tendente a aproveitar e garantir o que possui. Deixaria de se voltar para o lado, horizontalmente, procurando vantagens mirabolantes, por vezes em outras pessoas,em outras situações pessoais ou em locais distantes.<br /><br />Assim, as necessidades do homem bem ordenado seriam atendidas antes de tudo pelo seu trabalho e pelos bens produzidos por produtores próximos que se utilizariam da matéria prima e mão de obra locais, desenvolvendo ao máximo as potencialidades regionais, sem a dependência de fatores externos, fora de seu controle. A estabilidade daí decorrente, tal como nas antigas fazendas nas quais quase tudo se produzia internamente,<br />é evidente.<br /><br />A produção visaria primordialmente atender as necessidades dos consumidores. A qualidade e o requinte dos bens teriam prioridade em relação à quantidade. O lucro pela produção proporcional àquelas necessidades garantiria ao produtor e à sua família uma vida condigna e a melhoria de sua situação pessoal. Os consumidores, por seu turno, se limitariam a adquirir aquilo de que necessitassem, dentro de suas possibilidades.<br /><br />Tal sociedade seria ordenada hierarquicamente em função do serviço de seus membros à Igreja e ao bem comum, e não somente em função da riqueza. Isso colocaria em seu devido lugar as tendências humanas, desregradas por natureza.<br /><br />Tal sociedade não é utópica como poderia parecer à primeira vista e já existiu na História, na Idade Média. Na Encíclica Immortale Dei, Leão XIII des-creveu nestes termos a Cristandade medieval: “Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil. Então a Religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente, graças ao favor dos Príncipes e à proteção legítima dos Magistrados. Então o Sacerdócio e o Império estavam ligados entre si por uma feliz concórdia e pela permuta amistosa de bons ofícios. Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda expectativa, cuja memória subsiste e subsistirá, consignada como está em inúmeros documentos que artifício algum dos adversários poderá corromper ou obscurecer”.<br /><br />A hierarquia social da Idade Média era encabeçada pelo clero, cujo direi-to provinha da doação de si mesmo à religião – clero este que tinha por incumbência, ainda, prover as duas mais dispendiosas atividades do Estado moderno, a instrução e a saúde, através das escolas e hospitais mantidos pelos religiosos. A seguir vinha a nobreza, tributada com o chamado “imposto de sangue”, decorrente do serviço militar à nação, e incumbida, ainda, de prestar a Justiça e da segurança interna. Por fim vinha o povo que, dispensado da guerra, podia se dedicar comodamente ao comércio e à produção, atendendo às necessidades materiais da sociedade, mas tributário da nobreza.<br /><br />A partir do Renascimento e do Huma-nismo a religião deixou de ser o centro da existência humana, que passou a ser ocupado pelo próprio homem. Homem este que, embora acumulando riquezas de maneira lícita, pois fruto de seu trabalho e engenho, já era dominado por suas paixões sem os limites da moral. A burguesia, levada por ideólogos revolucionários, a pretexto de possuir fortuna, passou então, de maneira indevida, a reivindicar a direção da vida pública, culminando com a Revolução Francesa.<br /><br />A Revolução Industrial não foi senão um seguimento do movimento tendencial de acumulação ilimitada de riquezas. A produção em massa, em que a quantidade e o lucro se sobrepõem à qualidade e ao atendimento das necessidades dos consumidores, alterou o foco da economia. Seguindo os preceitos de Adam Smith, a produção deixou de ser regional e proporcionada às necessidades locais. A propaganda passou a induzir ao consumo, às vezes muito além da zona natural de influência dos produtores e das próprias necessidades dos consumidores. Daí para a globalização foi apenas um passo a mais...<br /><br />Temos, ainda, a indução à urbanização. Quebra-se a organização social familiar e patriarcal, ligada sobretudo à terra, que era de si mais condizente com a natureza humana. A família moderna, urbana, passa a ser nuclear (pai, mãe e um ou dois filhos) subordinados à ditadura dos meios de comunicação de massa. A previdência social e o amparo aos doentes deixam de ser feitos pela família e passam ao Estado.<br /><br />Dispensamo-nos, aqui, de abordar o tema do empobrecimento cultural resultante da produção industrial em massa e globalizada, o que é objeto de estudos de diversos especialistas. Certo é que a rica diversidade regional tende a desaparecer. Por exemplo, os mil queijos artesanais de um país europeu seriam substituídos pelo queijo único pasteurizado...<br /><br />Retornando ao tema deste artigo, temos, pois, que, pelos fatores acima, a economia moderna ficou sujeita a crises cada vez mais agudas e incontroláveis. E, não nos iludamos: a proliferação de leis e regulamentos num stado totalitário, além de trazer a centralização e a injustiça, não evitará o caos e a pobreza característicos dos países socialistas. Somente a volta à ordem natural poderá salvar a Babel moderna da desagregação e direcionar o mundo para um novo período de progresso material e de verdadeira riqueza.<br /><br /><br />* Advogado e presidente do Pró MonarquiaJean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-64464744510424099102009-02-22T20:04:00.000-08:002009-02-22T20:14:32.092-08:00A justiça dos Títulos Nobiliárquicos Hereditários<span style="font-family:Arial;"></span><br /><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEm3C6sl4sHEH9rwlQRriu1lo6aDRii0uQuUQwdOGEs9CbnjSUklh2DvaAoWVKXvOhzekXiQrbQLX98Rm-HOdCbcVoN_SEPl-nYpfIW4KiKjJAPt2Yt2_sSGYWTG8oB_q9xzDTRC9vO9Q/s1600-h/caxias.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5305839869911009074" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEm3C6sl4sHEH9rwlQRriu1lo6aDRii0uQuUQwdOGEs9CbnjSUklh2DvaAoWVKXvOhzekXiQrbQLX98Rm-HOdCbcVoN_SEPl-nYpfIW4KiKjJAPt2Yt2_sSGYWTG8oB_q9xzDTRC9vO9Q/s320/caxias.jpg" border="0" /></a></div><div align="center">Luís Alves de Lima e Silva (1803 - 1880)</div><div align="center">Caxias foi o único duque (1869) do Império do Brasil.<br /><br /></div><div align="center"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="right"><span style="font-family:arial;">José Guilherme Beccari*<br /></div></span><div align="center"><br /></div><div align="center"><span style="font-family:arial;"></span></div><div align="left"><br /></div><div align="left"><span style="font-family:arial;"></div></span><div align="left"><span style="font-family:arial;">Os filhos são a continuação do homem.<br /><br />Imagine o leitor que um grande personagem de nossa história tivesse dedicado toda a sua existência a serviço do país, quiçá nos campos de batalha, e que graças a essa pessoa, por um trabalho incansável de uma vida, a nação devessa a sua pacificação e a consolidação de suas fronteiras.<br />De tal modo esse homem teria sido absorvido por essa missão que não teria tido tempo para dedicar-se a atividades lucrativas que garantissem o sustento condigno de suas filhas após a sua morte. Imaginemos que essa pessoa tivesse recebido a maior honraria do Império do Brasil, um título nobiliarquico elevado, mas que não tivesse podido transmiti-la a seus descendentes, vez que os títulos de nobreza não eram hereditários. Pois esta, prezado leitor, foi a história do nosso Duque de Caxias! Conta-se que suas filhas passaram dificuldades financeiras não condizentes com a estatura história de seu genitor, mitigada apenas por uma pequena pensão que lhe foi posteriormente concedida.... Não teria sido justo que os descendentes daquele herói de nossa nação pudessem ter herdado ao menos um título nobiliárquico garantido àquela família o reconhecimento do país aos sacrifícios do seu ilustre antecessor, proporcionando-lhes um “status” à altura?</span></div><span style="font-family:arial;"><div align="left"><br /></div><div align="left"><br />Imagine, outroassim, o leitor que existisse uma cidade ameaçada por uma contagiosa doença que já dizimara a população de localidades vizinhas. Imaginemos que um residente muito rico, um magnata da região, em lugar de se refugiar seguramente no exterior com sua numerosa família e levando seus bens, optasse por dedicar sua numerosa fortuna e seus esforços à criação de uma instituição de saúde que não somente tratasse daquela população salvando suas vidas, mas até tivesse descoberto em seus laboratórios a cura da malfadada doença. No processo, porém, esse benemérito que salvou a cidade se viu velho e inválido, após ter esgotado o patrimônio de sua familia que, embora digna, ficou privada das benesses que uma condição financeira ou social superior poderiam proporcionar.<br /></div><div align="left"><br /></div><div align="left">Este segundo caso é um exemplo apenas hipotético. Mas não seria bonito, e até um imperativo de justiça, que a cidade agradecida, garantisse aos descendentes daquela pessoa ao menos uma posição social privilegiada proporcionada por um título de nobreza hereditário?<br />Este era o papel dos títulos de nobiliárquicos hereditários. Eles eram a forma de recompensar na Terra o bem que certos homens ou certas famílias fizessem a uma comunidade, muitas vezes com o custo da fortuna pessoal, quando não da vida.<br /></div><div align="left"><br /></div><div align="left">Embora um título nobiliárquico não passe, o mais das vezes, de um diploma assinado pelo monarca, a história nos mostra que as famílias assim distinguidas cultivavam a honra de seus antecessores ilustres e acabam, muitas vezes, por se transformar em árvores frondosas que produzem, vez por outra, frutos preciosos para a nação. Ademais, estas famílias aristocráticas passam a ser o esteio de uma sociedade orgânica.<br /></div><div align="left"><br /></div><div align="left">É por isso que propomos que a restauração da monarquia no Brasil seja acompanhada da criaççao de uma nobreza hereditária a fazer justiça para com os benfeitores da nação, diretamente e/ou na pessoa de seus descendentes, garantindo, assim, a formação de elites aristocráticas. A Família Imperial não seria senão o pináculo desta aristocracia hereditária.<br /></div><div align="left"><br /></div><div align="left"></div><div align="left"><br /></div><div align="left">*Advogado e Presidente da Pró Monarquia.<br />Herdeiros do Porvir 16 – Maio de 2006.</span></div>Jean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-24112713313496488722008-12-23T14:22:00.000-08:002008-12-23T14:41:04.322-08:00O contribuinte vive às custas da Monarquia inglesa<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdDDLcKFEuIDn43aTKzywDn8zmfvbI-_tuoM9zu7sszgY6I2uY0lZ7OMFrqxL0jJAzifTvJgtB7FWBwg99Ru8oiCyIq8AwwHwtraTBmWUfXhiCpcmgExqKn95qnWDzQB11r_Nj6HeH_68/s1600-h/Buckingham_Palace.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5283118643175008370" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 225px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdDDLcKFEuIDn43aTKzywDn8zmfvbI-_tuoM9zu7sszgY6I2uY0lZ7OMFrqxL0jJAzifTvJgtB7FWBwg99Ru8oiCyIq8AwwHwtraTBmWUfXhiCpcmgExqKn95qnWDzQB11r_Nj6HeH_68/s400/Buckingham_Palace.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><br /><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Considerando o esplendor da monarquia inglesa alguém poderia objetar que este é de um um sistema perverso. Veja-se, dirá esse alguém, o luxo injustificado em detrimento dos cofres públicos e, em conseqüência, do contribuinte britânico.<br /></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Esqueçamos, no momento, que a nação inglesa talvez nem existisse hoje e tivesse sido extinta e derrotada no passado por povos mais fortes sem as defesas da nobreza e de uma família real bem estabelecidas militarmente às suas próprias custas. Esqueçamos também todo o longo gestar de uma cultura que, sob a égide desses monarcas, tornou o povo inglês uma presença marcante no conjunto das nações.<br /></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Voltemo-nos para um aspecto corriqueiro, mas que não deixa de ter sua importância, o lado econômico. É bem verdade que argumentar a favor de um sistema monárquicos, apenas por seu lado econômico, não é o mais elevado, nem propriamente decisivo. Mas uma vez que detratores dos regimes monárquicos - e em concreto do inglês - também o atacam nesses aspecto, não é de todo descabido analisar tal faceta.<br /></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Surpresa: a Monarquia inglesa não pesa sobre o contribuinte britânico. Pelo contrário, ela dá lucro indireto para o contribuinte criando as condições para o turismo, para uma forte indústria e um estável setor de serviços. E dá também lucro direto para o tesouro e, em conseqüência, para o contribuinte. Explicamos.<br /></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Diversos são os pontos pelos quais se provaria que o lucro indireto ao contribuinte britânico é tão grande que este vive hoje, largamente, às custas da instituição monárquica vigente em seu país. Com certeza, para os quase 10 milhões de turistas que visitam a Inglaterra anualmente, a pompa e circunstância e jóias da monarquia inglesa representam o maior atrativo daquele país. São muitos bilhões de libras esterlinas por ano a mais para a economia local. Por outro lado, a estabilidade proporcionada pela monarquia tornou possível a instalação na City de Londres do maior centro financeiro do Mundo (Nova Iorque e Tóquio são mais fortes se considerarmos os respectivos mercados internos; entretanto, o mais importante mercado internacional composto pelos maiores bancos europeus, americanos e japoneses está sediado hoje em Londres). Poderíamos igualmente afirmar que o poderio econômico e cultural inglês só pôde se estabelecer mundialmente como um reflexo do antigo Império inglês. Estes são alguns dos benefícios que não tão indiretos que a Monarquia dá ao contribuinte inglês.<br /></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Mas pode falar-se em lucro direto? Isto não é um sonho? Poderíamos começar por lembrar pitorescos e familiares fatos que mostram que o senso de economia da monarquia na Inglaterra (e portanto direta do contribuinte) se reflete até nas pequenas coisas. Vamos, porém, a alguns fatos substanciosos.<br /></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;">O "The Times", considerado o mais sério jornal inglês, no dia 2 de fevereiro de 1996, publicou um artigo que aborda curiosos e ao mesmo tempo importantes aspectos das finanças da monarquia inglesa. Noticia que, com a antecedência de oito meses, como é próprio das instituições estáveis, um ex-sócio da prestigiosa empresa de auditoria e contabilidade KPMG, o Sr. Michael Peat, de 46 anos, foi escolhido para ser o próximo "Keeper of the Queen and Receiver General of the Duchy of Lancaster", em outras palavras o tesoureiro da Casa Real, suas propriedades, seus estábulos e seus cavalos, substituindo Sir Shane Blewitt, de 63 anos, que se retira após uma longa carreira.<br /></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;">O Sr. Peat tem dado provas de sua competência no trato das economias da Casa Real. Desde 1990 trabalha para ela como representante daquela firma de contabilidade fundada por seu pai. Notem-se aqui dois pontos: dentro de um regime familiar monárquico os servidores vão sendo escolhidos com antecedência e passam pela prova do tempo; e, sendo o Sr. Peat de uma tradicional família de contadores (herdeiro e sócio de um dos gigantes daquele ramo) ele certamente teria ocupações muito mais rentáveis do que seu salário de servidor de 116.000 libras anuais. É, no entanto, um "old Etonian", ou seja, um ex-estudante do prestigioso colégio de Eton, e provém de uma longa dinastia de servidores reais. Seu pai e seu avô foram auditores privados da rainha. A honra de servir está para um homem assim, acima do mero desígnio, de si legítimo, de ganhar dinheiro. </span></div><br /><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><br /></div></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIU9Wqzxbmh5qoVLf43-CF2v0cuoU-lx9eIPC0hIsJYUCkFRy_4Z4fDSGDurkJ9_6lepe4nkZcdBz94IdfZoKMDyP2GxS8fl-2HtsIIc30naM8lz5-SoqbM_8UOHxsNNwMHWAqoFUUp9g/s1600-h/Windsor_Castle.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5283118239781749634" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 126px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIU9Wqzxbmh5qoVLf43-CF2v0cuoU-lx9eIPC0hIsJYUCkFRy_4Z4fDSGDurkJ9_6lepe4nkZcdBz94IdfZoKMDyP2GxS8fl-2HtsIIc30naM8lz5-SoqbM_8UOHxsNNwMHWAqoFUUp9g/s320/Windsor_Castle.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Desculpe-nos o leitor baixarmos agora aos números. Mas, para se ter uma idéia do caráter e competência do Sr. Peat, somente nos quatro últimos anos, com sua iniciativa de instalação de vidros duplos no palácio de Buckingham e no Castelo de Windsor ele economizou mais de três milhões de libras em aquecimento. Sua meta é atingir quinze milhões de libras na redução nos custos dos palácios até o ano 2000. No ano passado o Sr. Peat conseguiu, em medidas sábias, reduzir os gastos de eletricidade da Rainha em 9%, sua despesa com gás em 17% e sua conta de água em 53%. A abertura do Palácio de Buckingham e do Castelo de Windsor ao público proporcionaram quatro milhões de libras que estão sendo utilizadas para a reconstrução da parte do Castelo de Windsor destruída em recente incêndio. Da dotação anual da Rainha de 7,9 milhões de libras, utilizada para a condução de suas obrigações públicas e a manutenção de seu escritório, o novo tesoureiro conseguiu nos últimos anos um superávit de 16,9 milhões de libras do qual o contribuinte vai se beneficiar diretamente quando da renegociação daquela dotação por mais 10 anos, em 2001.<br /></span></div><br /><br /><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Isto porém não é tudo. De fato, nas finanças da família real, o grande vencedor é o Tesouro (e portanto o contribuinte), segundo o artigo do "The Times". Os custos totais da monarquia na Inglaterra, desde as flores da Rainha ao Iate Real, são estimados em 50 milhões de libras por ano. Objetará precipitadamente nosso imaginário interlocutor: eis aí precisamente o desperdício. Como então, falar em lucro direto ao contribuinte? </span></div><br /><br /><p><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span></p><br /><br /><p><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span></p><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Seríamos aqui tentados a desviar a discussão e lembrar que o Palácio do Planalto custa ao contribuinte brasileiro três vezes mais do que Buckingham ao contribuinte inglês. Mas não vamos fazê-lo. Prossigamos com o "The Times". Com efeito, informa o conceituado jornal britânico, que, no ano passado, as propriedades da Coroa, tradicionalmente entregues ao governo no início de cada reinado, proporcionaram o "Chancellor of the Exchequer" (Ministro da Fazenda) a renda de 84,8 milhões de libras esterlinas! Ou seja, a Monarquia proporcionou um lucro líquido direto para o contribuinte inglês de 34,8 milhões de libras esterlinas. À vista do exposto, é exagero dizer que o contribuinte inglês vive ao menos, em parte, às custas da monarquia?<br /></span><br /><br /><div><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><strong>José Guilherme Beccari<br /></strong>Advogado e Presidente do Pró Monarquia</span></span></div><div><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"><br />Fonte: boletim Herdeiros do Porvir, No 3. </span></div><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span></div></div>Jean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-16266195924933876622008-02-19T09:02:00.000-08:002008-02-19T09:05:23.844-08:00ESSA FOI A OBRA DA REPÚBLICA<div align="right"><em>Ciro Moss Davino</em><br /> </div><br />"Sereno aguardarei no meu jazigo a justiça de Deus na voz da História". Palavras de D. Pedro II, grande imperador do Brasil por quase 50 anos, a quem nem o juízo tendencioso dos sediciosos conseguiu lançar leve nódoa, emparedados que estavam por sua colossal força moral.<br /><br />Deixou o Brasil sem levar fortuna. E ainda nos legou derradeira lição de honestidade ao rejeitar a dotação que lhe concedia o Marechal Deodoro: 5.000 contos de réis, equivalente a 4,5 toneladas de ouro, para que vivesse sem dificuldades financeiras seus dias de exílio. Recusou a oferta afirmando que aqueles recursos eram da nação. Levou um travesseiro com terra do Brasil para apoiar a cabeça no derradeiro dia. Morreu dois anos depois em um modesto hotel, em Paris.<br /><br />Que diferença! Que exemplo de virtude para os nossos jovens.<br /><br />Nos dias de hoje alguns políticos inescrupulosos, com poucos anos de mandato conseguem lesar os cofres públicos em muito mais.<br /><br />Não. Nós não somos assim como nos mostramos hoje. É só um desvio de percurso. A natureza dos brasileiros é boa. Afinal nós somos feitos do mesmo barro que os ingleses, os suíços, os americanos. O Brasil ainda vai dar certo.<br /><br />Defensor da forma monárquica de governo, continuo tecendo elogios ao período em que o Brasil ombreava com as grandes nações. Como bem disse, certa vez, um diplomata brasileiro "na época do império, De Gaulle não teria tido o topete de usar a nosso respeito a expressão que notabilizou. Éramos um país sério."<br /><br />“Nosso povo não tem tradição” – afirmam alguns. “Eu aceito a monarquia contanto que o rei seja eu” – desdenham outros. Para estes, e pelo bem do país, recomendo que se conservem republicanos. Quanto à falta de tradição, argumento que foi a própria república quem se encarregou de inocular no caráter do nosso povo essa "tão nojenta feição", como dizia Lima Barreto. E complementava: "esse aspecto da nossa terra para quem analisa o seu estado atual, com toda a independência de espírito, nasceu-lhe depois da república".<br /><br />O mesmo Lima Barreto, carioca, mulato, escritor talentoso prossegue deixando um roteiro das transformações que arruinaram a vida pública irremediavelmente: "Proclamada que foi a república, ali no campo de Sant'Ana, por três batalhões, o Brasil perdeu a vergonha e os seus filhos ficaram capachos, para sugar os cofres públicos, desta ou daquela forma. Uma rematada tolice que foi a tal república".<br /><br />E Lima Barreto vai mais além ao afirmar que quem quis a república não foi o povo. Foram as oligarquias interesseiras: "No fundo, o que se deu em 15 de novembro foi a queda do partido liberal e a subida do conservador, sobretudo da parte mais retrógrada dele, os escravocratas de quatro costados."<br /><br />O povo, "este assistiu atônito", como observou o propagandista da república, Aristides Lobo, decepcionado com a falta de apoio popular.<br /><br />Mas será que foi de apatia a atitude do povo?<br /><br />O que dizer dos massacrados de Canudos? Dos humildes camponeses do Contestado, que enfrentaram as forças da república armados de espadas de pau? Dos civis e militares covardemente assassinados na ilha de Nossa Senhora do Desterro, por ordem do "sargento" Floriano? E os negros maranhenses e cariocas, como nos conta Gilberto Freire, "abatidos por tiros um tanto covardes da parte dos republicanos. Negros e ex-escravos espontâneos na sua dedicação ao Trono. Causa pela qual vários deles, negros e mulatos perderam a vida de modo exemplar."<br /><br />Que tipo de premonição terá tido o beato Antônio Conselheiro para não querer que no Arraial de Canudos circulasse a moeda cunhada pela ordem golpista? Para este místico desconfiado, nem a moeda inspirava confiança. Parece que o Conselheiro adivinhava que a messiânica república, mais dia, menos dia, era de enfiar as mãos pelas botas.<br /><br />A mola mestra do Império era o Poder Moderador. Ele harmonizava os outros três, e ainda espraiava o reverente temor à "sentinela vigilante", como se refere o arrependido Rui Barbosa, ao Imperador.<br /><br />O jurista João Mendes Junior dizia que o mal não está nos homens, mas sim nas instituições republicanas. É de se pensar. Não vem de hoje. A república se debate acossada por sucessivas crises. Muito mais que as crises, o que preocupa são as chagas que a desesperança vai imprimindo na alma do povo. "Parecia que o Império reprimia tanta sordidez nas nossas almas" – complementa Lima Barreto.<br /><br />Mais de cem anos depois, a república ainda não conseguiu calar estas vozes. Mais de cem anos depois, a república ainda não conseguiu mostrar a que veio. Dizem alguns crédulos, que em certas noites sem lua, de vez em quando se ouve lá pelas bandas do Vaza Barris, onde o rio margeava o antigo Arraial de Canudos, esta triste ladainha:<br /><br />"Saiu D.Pedro II<br />Para o reino de Lisboa<br />Acabou-se a monarquia<br />O Brasil ficou à toa."<br /><br />(Quadra entoada no Arraial do Conselheiro pelo povo de Canudos. Do livro: Os Sertões, Euclides da Cunha, Editora Francisco Alves & Cia, 6º edição, p. 206.)Jean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-62609848440871128302008-02-19T09:00:00.000-08:002008-02-19T09:02:48.684-08:00A Princesa Isabel e o Pai da Aviação<p align="right"><em>Luís Augusto Franco</em><br /> </p><p align="left"><br /><span style="font-family:arial;">Comemoramos recentemente o centenário do vôo pioneiro de Santos Dumont no seu 14 Bis, ocorrido em 23 de outubro de 1906.<br /><br />Naquele dia, no campo de Bagattelle, pela primeira vez um artefato mais pesado que o ar, partindo da imobilidade, por seus próprios meios ganhava velocidade, se alçava ao ar percorrendo sob controle uma apreciável distância e voltava ao solo igualmente sob controle. Tudo na presença de curiosa e entusiasmada multidão, jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas e uma comissão oficial convocada para registrar o fato. Foi o primeiro vôo homologado da História.<br /><br />Conquista da humanidade, glória para o Brasil.<br /><br />Cinco anos antes Santos Dumont já ganhara celebridade na Cidade Luz ao contornar com seu dirigível no. 5 a Torre Eiffel, ganhando assim o prêmio Deutsch, oferecido a quem primeiro realizasse a proeza.<br /><br />E logo depois, em 1907, seu gracioso Demoiselle, verdadeira jóia mecânica, se tornaria o primeiro avião do mundo a ser produzido em série.<br /><br />Alberto Santos Dumont realizou assim o ciclo completo da navegação aérea, do mais leve ao mais pesado que o ar. Foi ele verdadeiramente, como com justa ufania se ensina nas escolas brasileiras, o Pai da Aviação.<br /><br />Nesse neto de franceses e bisneto de portugueses, dotado daquela determinação que distingue dos meros sonhadores os grandes realizadores, reluziram qualidades típicas do brasileiro: o espírito universal, a largueza de horizontes e o desprendimento em relação ao bem realizado.<br /><br />Qualidades que é agradável recordar nesta época de crescente estreitamento e endurecimento dos espíritos.<br /><br />A Família Imperial não esteve alheia ao feito do grande compatriota.<br /><br />Discernindo nas qualidades de alma e nos variegados dotes do brasileiro uma riqueza maior ainda do que as belezas e os recursos naturais de nosso imenso território, nossos monarcas timbravam em prestigiar aqueles a quem a Providência tivesse favorecido marcadamente em algum campo. Assim, Pedro Américo, Carlos Gomes, os irmãos Rebouças, Osvaldo Cruz, entre outros, receberam o estímulo imperial, e, quando necessário, também o indispensável auxílio material.<br /><br />A Princesa Isabel continuou no exílio essa bela tradição. Desfrutando, por sua condição, de privilegiada posição na sociedade de Paris, acolhia com afeto os brasileiros ali acorridos, tomando mesmo a iniciativa de convidar aqueles de cuja presença na capital francesa tivesse notícia.<br /><br />Santos Dumont não teve necessidades materiais; pelo contrário, um dilatado patrimônio familiar possibilitou-lhe desenvolver suas múltiplas experiências. Mas as carências de alma podem ser maiores que as materiais. Querendo suprir ao jovem brasileiro o afeto materno ausente naquelas circunstâncias, a Princesa Isabel costumava enviar-lhe ao Campo de Bagattelle saborosos farnéis para que não tivesse que se deslocar à hora do almoço, acompanhados de afetuosos bilhetes de estímulo. E quis acrescentar a isso uma medalha de São Bento – protetor para toda sorte de perigos – pedindo que a levasse sempre.<br /><br />Santos Dumont portou essa medalha até o fim da vida, dando testemunho de quanto era sensível ao apoio da Princesa.<br /><br />Por sua vez, o Príncipe Dom Luiz, filho da Princesa Isabel, afeito desde jovem aos desafios e à aventura, esteve entre os primeiros companheiros de vôo deste grande inventor.<br /> </span></p>Jean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-40567142941038183822008-02-19T08:58:00.000-08:002008-02-19T09:00:37.933-08:00Renovação de uma nação pela renovação das elites<div align="right"><span style="font-family:arial;"> <em>Dom Luiz de Orleans e Bragança</em><br /> </span></div><span style="font-family:arial;"><br />Lendo sobre o período da História de Portugal que abrange o fim do Século XIV e o começo do Século XV, e mais especialmente sobre a vida do condestável Nuno Álvares Pereira, que está na origem da Casa de Bragança, veio-me à memória um texto do mundialmente conhecido livro do Professor Plinio Corrêa de Oliveira, "Revolução e Contra-Revolução".<br /><br />Discorrendo sobre a crise que abala até os seus alicerces a Civilização Ocidental, o autor afirma: "Um estudo exato da História nos mostra que não foram as massas que fizeram a Revolução. Elas se moveram num sentido revolucionário porque tiveram atrás de si elites revolucionárias. Se tivessem tido atrás de si elites de orientação oposta, provavelmente se teriam movido num sentido contrário. O fator massa, segundo mostra a visão objetiva da História, é secundário; o principal é a formação das elites".(1)<br /><br />Muito resumidamente, relato alguns fatos que poderão servir para as cogitações dos leitores de "Herdeiros do Porvir" sobre esta matéria.<br /><br />Portugal, em fins do Século XIV, era uma nação rica, próspera e acomodada. Os mouros tinham sido expulsos quase dois séculos antes; suas fronteiras com a Espanha já estavam bem definidas; sua agricultura fomentada pelo rei Dom Diniz na primeira metade do Século XIII, só fizera progredir desde então; seu comércio era pujante graças à sua colocação estratégica entre o Atlântico e o Mediterrâneo e à sua frota, que era a maior da Europa. Um grande bem estar cobria todo o país. Entretanto, uma falta de vigilância fez com que esse mesmo bem estar causasse um amolecimento geral e uma dissolução dos costumes, que atingiu principalmente a nobreza e até a realeza.<br /><br />Ao morrer o rei Dom Fernando I, não havia pretendente legítimo para o Trono, pois de seu casamento mais do que duvidoso com Leonor Telles – mulher perversa, sensual, intrigante e ambiciosa, cujo matrimônio com João Lourenço da Cunha tinha sido dissolvido indevidamente – restava uma filha, Da. Beatriz, casada com o rei D. João de Castela, e que reivindicava a sucessão paterna para si e para seu marido. Sucessão essa que era contestada por causa de seu nascimento ilegítimo e pelo fato de que grande parte dos portugueses não aceitava uma união de Portugal com Castela, que seria mais bem uma absorção; mas principalmente, porque Castela era partidária do antipapa Clemente VII, enquanto Portugal era fiel ao verdadeiro Pontífice Urbano VI, nesse tempo em que grassava o Grande Cisma do Ocidente.<br /><br />Restavam os filhos naturais de D. Pedro I, cognominado o Justiceiro, pai de D. Fernando. Estes eram D. João e D. Diniz, que ele tivera de Inez de Castro; e D. João, Mestre de Aviz, filho de Tereza Lourenço. Os dois primeiros estavam impedidos, pois eram reféns do rei de Castela, e tinham tomado armas contra Portugal. Sobrava o Mestre de Aviz, homem de grande personalidade e, apesar de algumas faltas na primeira juventude, católico fervoroso e dedicado ao verdadeiro Papa.<br /><br />Por comodismo, por simplificação, por não querer enfrentar o poderoso vizinho, grande parte do clero e da nobreza de Portugal era favorável a aceitar como soberanos Da. Beatriz e D. João de Castela. Contudo, uma parte menor desejava a aclamação do Mestre de Aviz. O povinho, em geral, não queria a filha de Leonor Telles nem a submissão ao estrangeiro. Dentre a nobreza destacou-se um jovem cavaleiro, que já se distinguira nas guerras de D. Fernando contra Castela. Filho do prior do Hospital, D. Álvaro Gonçalves Pereira, Nuno Álvares pôs toda a sua dedicação e todo o seu entusiasmo a serviço da causa de D. João, Mestre de Aviz, tornando-se depois o melhor recrutador e formador de outros jovens guerreiros no seio da nobreza. Quando, em 1384, começou a invasão castelhana, durante alguns meses formou-os para a guerra numa série de pequenos combates e assaltos de surpresa a praças em poder dos soldados ou dos partidários de D. João e Da. Beatriz de Castela na província do Minho que culminou com a importante vitória de Atoleiros.<br /><br />Em todos esses combates, D. Nuno Álvares soube unir o fervor religioso e a devoção a Nossa Senhora à arte da guerra, além de incutir seu espírito aos seus soldados. Ele constituiu assim uma elite, que se juntaria depois às forças do Mestre de Aviz para enfrentar o principal exército do rei de Castela, e que teve papel preponderante nas grandes batalhas de Aljubarrota e Valverde.<br /><br />A guerra se estendeu de forma mais ou menos virulenta até 1411, quando foi assinado o tratado de paz definitivo. Mas, já em 1385, o Mestre de Aviz foi aclamado rei de Portugal, com o nome de D. João I . Nessa ocasião, D. Nuno Álvares foi nomeado Condestável do Reino, assumindo então o comando de todas as forças portuguesas. Guerreiro sempre invicto, a cada vitória o rei lhe concedia mais um feudo e mais uma terra. Conde de Barcellos após Aljubarrota, Conde de Ourem, depois de Valverde, no fim da guerra ele possuía a terça parte do território lusitano. Mais ainda, o rei quis casar seu filho D. Afonso com Da. Beatriz, única filha de D. Nuno, de onde proviria a poderosa Casa dos duques de Bragança; e finalmente a partir de 1640, com D. João IV, a dinastia do mesmo nome.<br /><br />Conta o historiador João Ameal que Portugal saiu restaurado da provação de 27 anos de guerra de independência, não só politicamente, mas também moralmente: "A corte de D. João I claramente indica o abrir de uma nova era. Oferece como principal característica uma ampla renovação da nobreza constituída pelos melhores auxiliares e companheiros de luta do Mestre de Aviz. É a 'nova geração de gentes' ".(2) ... "Outra característica primacial da corte de D. João I: a modificação dos costumes num sentido de firme austeridade. O exemplo vem de cima: a família real, a que preside a virtuosa rainha Da. Felipa de Lencastre, cujo lar é um perfeito modelo de amorável e disciplinada harmonia. Ao seu lado, D. João manifesta raras qualidades de equilíbrio e de bom senso unidas a uma devoção fervorosa: traduz as Horas Marianas, escreve as páginas admiráveis do Livro de Monteria, mostra-se expoente respeitado da melhor conduta moral". (3)<br /><br />Desse casal modelar nasceriam os "Grandes Infantes" da "Ínclita Geração" e toda a Dinastia de Aviz, que dilataria a "Fé e o Império" até os confins do mundo. Epopéia essa que só foi possível com a regeneração, não só da Família Real, mas de toda a nobreza de Portugal. Entretanto, o grande inspirador e exemplo dessa restauração foi o condestável D. Nuno Álvares Pereira. O ideal da Cavalaria medieval, o serviço de Deus, norteou toda a sua vida. Fez com que, terminada a guerra de independência, ele se retirasse às suas propriedades a fim de levar uma vida, em grande parte, de contemplação e oração. Só saiu do seu retiro uma vez, em 1415, para comandar as forças portuguesas na conquista de Ceuta, conquista esta que daria início à epopéia portuguesa no ultramar.<br /><br />Depois, tendo morrido a sua esposa, o Condestável distribuiu todos os seus bens entre a sua filha e seus capitães e recolheu-se como simples irmão leigo no Convento do Carmo de Lisboa. Sua grande devoção à Santíssima Virgem lhe fez tomar o nome de Frei Nuno de Santa Maria. Sua humildade o teria levado a pedir esmolas nas ruas da Capital portuguesa, se não tivesse sido impedido pela intervenção do herdeiro do Trono, o infante D. Duarte. Hoje ele é venerado na Santa Igreja como bem-aventurado, e pelo povo português como o "Santo Condestável".<br /></span><br />--------------------------<br />(1) Plinio Corrêa de Oliveira, “Revolução e Contra-Revolução”- Parte II, cap.V, Item 4 - 4ª edição em português, Artpress, 1998, p. 104 e105.<br /><br />(2) João Ameal, “História de Portugal”, Livraria Tavares Martins, Porto, 1940, p. 190.<br /><br />(3) João Ameal, opus cit. p. 192.<br /><br /></span>Jean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-17500837456087730332008-02-19T08:57:00.000-08:002008-02-19T08:58:25.893-08:00O Barão von Hübner e a Assistência Pública no Império<div align="right"><span style="font-family:arial;"><em>José Guilherme Beccari</em><br /></span></div><span style="font-family:arial;"><br /></span><br /><span style="font-family:arial;">Um dos mais graves problemas enfrentados pela República no Brasil, nos dias de hoje, é a assistência pública. Englobando os ministérios com os maiores orçamentos (saúde e previdência social), pode-se dizer que estamos diante de uma calamidade. E, pior ainda, representa um "rombo" crescente e insolúvel nas contas públicas.<br /><br />Não era essa, porém, a situação no tempo do Império. Muito pelo contrário, como relata o Barão von Hübner, ilustre diplomata austríaco que visitou o Rio de Janeiro em 1882, estudando os relatórios da época, constatou que o sistema brasileiro era muito superior aos existentes na França e na Inglaterra!<br /><br />Conforme relata o Barão Von Hübner em seu "Diário", em parte transcrito no livro do diplomata brasileiro, Ministro Roberto Mendes Gonçalves, "Um Diplomata Austríaco na Corte de São Cristóvão" (Ed. Saraiva – 1970), a assistência pública na França e na Inglaterra daquela época, ao contrário da brasileira, tinham "o inconveniente de criar e desenvolver a mendicidade". Em sentido oposto, o Brasil tinha "instituições sem igual no mundo, tais como a Santa Casa de Misericórdia e o Hospício de Alienados D. Pedro II."<br /><br />As instituições que a compunham tinham um patrimônio conjunto de cerca de 100 milhões de francos e se dividiam em duas categorias: 1º) as que se ocupavam dos próprios sócios; 2º) as que distribuíam auxílio a toda a necessidade real que o reclamasse.<br /><br />Descreve em seu diário que a assistência pública no Brasil não recebia subvenções. Era administrada por particulares. Subvencionadas ou não, todas as instituições de beneficência eram administradas com a mesma independência, auferiam seus principais recursos do concurso livre dos sócios e possuíam muitas vezes patrimônios consideráveis em fundos imobiliários ou apólices públicas.<br /><br />Nesse sentido informa que o patrimônio da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro – instituição fundada em 1545 cuja prosperidade verdadeira e desenvolvimento prodigioso datam do reinado de D. Pedro II e que era considerada modelo no país – ultrapassava 40 milhões de francos. Isto significava , segundo diz, que "uma parte da cidade do Rio de Janeiro lhe pertence e é em suas caixas que se imobilizam os títulos da dívida pública que, lançados na bolsa do Rio, perturbariam momentaneamente o mercado. [...]<br /><br />A Santa Casa de Misericórdia era no começo uma Irmandade; tornou-se graças as contribuições de sócios, um dos maiores estabelecimentos do mundo, suficientemente rico para dispensar contribuições e sócios titulares..."<br /><br />Juntamente com o Hospício D. Pedro II, que albergava 400 alienados, possuía diversos anexos que incluíam asilos de órfãos, instituições que cuidavam de crianças encontradas e moças indigentes, sem contar oito casas hospitalares abertas em cinco províncias e dois cemitérios. Seu patrimônio compunha-se de propriedades urbanas e rurais, ações do Banco do Brasil e de títulos da dívida pública, rendendo juros de 6% ao ano, e, ademais, sua renda provinha da venda de ações, títulos, casas, contribuições voluntárias sempre muito abundantes, legados muitas vezes consideráveis e de uma subvenção indireta do Estado em troca de tratamento gratuito dos marinheiros dos navios transatlânticos, e também do produto de quatro loterias por ano. Em outras palavras, aquelas instituições praticamente não pesavam sobre os cofres públicos!<br /><br />O exemplo foi seguido pelas demais províncias. A enumeração das casas de misericórdia em todo o Império encheria várias páginas.<br /><br />Adicionalmente, esclarece o Barão von Hubner que "a verdadeira forma da beneficência no Brasil é a da mutualidade representada pelas Ordens Terceiras e as sociedades civis de beneficência que é a que realizada da melhor maneira o ideal da solidariedade cristã."<br /><br />Aquele nobre, de maneira penetrante, analisa as vantagens do sistema brasileiro. Esclarece que não tinha nenhum dos inconvenientes da caridade legal e tinha a imensa vantagem de representar grandes famílias onde se encontram todas as classes sociais nas melhores condições que contribuem para aproximá-las e a confundir seus interesses. Esclarece que ele substituía no Brasil os auxílios mútuos, as caixas de aposentadoria, os asilos de velhos da Europa, porém "sem nada pedir aos impostos e aos poderes públicos."<br /><br />Por fim, o diplomata austríaco detectou a existência de uma miríade de outras instituições assistenciais que complementavam o sistema. Mostra que as Ordens Terceiras eram numerosas e que algumas dispunham de enorme patrimônio. Diz: "sua história está intimamente ligada à do país e os estatutos da filiação representam laços para milhares de famílias que se encontram e se reconhecem numa solidariedade comum de sentimentos e de concurso civil."<br /><br />Constatou que muitas daquelas instituições mantinham hospitais e outras se consagravam a auxílios a domicílio. As cotizações eram sua renda principal, mas se beneficiavam igualmente da generosidade e dos legados da caridade brasileira. Entre as principais se destacavam no Rio de Janeiro as Ordens Terceiras de São Francisco da Penitência, fundada em 1619, de Nossa Senhora do Carmo, fundada em 1638 e a de São Francisco de Paula, fundada em 1756, todas com expressiva renda. E, ao lado dessas, havia grande número de sociedades particulares de diversas nacionalidades, cujo modelo era a Sociedade Portuguesa de Beneficência, fundada em 1840, dotada então de "magnífico hospital, de um serviço de consultas gratuitas e de um patrimônio de dois milhões e meio de francos." Notou, porém, que todas as nações estavam representadas com mais ou menos brilho naquele universo de associações.<br /><br />Quando se mergulha nas brumas daqueles tempos, com base em descrições como as feitas acima, proporcionadas por testemunhas do peso como o Barão von Hübner, se tem uma como que saudade de um Brasil que fazia inveja à Europa... O que teria sido de nossa nação se não tivesse se distanciado das vias traçadas pela Providência e percorridas com tanto brilho no tempo do Império?</span>Jean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-73521857024063148922008-02-19T08:54:00.000-08:002008-02-19T08:56:44.115-08:00O novo herdeiro do Trono do Crisântemo<div align="right"><span style="font-family:arial;"><em>Jean Alex Tamazato</em></span></div><span style="font-family:arial;"><div align="left"><br /><br />O novo herdeiro do Trono do Crisântemo recebeu dos pais, o Príncipe Akishino - filho mais novo do atual Imperador - e a Princesa Kiko, o nome de Hisahito. "Hisa" significa serenidade e permanência e o ideograma "hito", tradicional em nomes dos imperadores, significa virtuoso e "o mais elevado padrão moral".<br /><br />A cerimônia Meimei no Gi, consiste em escrever o nome numa tira de papel artesanal japonês, que é colocado em uma caixa de madeira de kiri ao lado do travesseiro da criança. Na caixa também foi colocado o desenho de uma variedade japonesa de pinheiro, que será o emblema do Príncipe Hisahito.<br /><br />Os nomes dos príncipes japoneses influenciam muito o público. Exemplo recente foi em 2001, quando nasceu a Princesa Aiko, prima de Hisahito, muitos pais colocaram o ideograma "ai", que significa amor, nos nomes das filhas.<br /><br />Hisahito, primeiro filho varão nascido na família imperial desde 1965, passa a ocupar o terceiro lugar na linha de sucessão do Imperador Akihito, 73 anos, seu avô, depois do tio, o príncipe herdeiro Naruhito, 48 anos, e do pai, príncipe Akishino, 42 anos.<br /><br />O Príncipe Akishino e a Princesa Kiko têm mais duas filhas, as princesas Mako nascida em 1991 e Kako nascida em 1994.<br /><br />Página da Agência da Casa Imperial<br />http://www.kunaicho.go.jp/eindex.html</span><br /><br /> </div>Jean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-29708260262461837692008-02-19T08:51:00.001-08:002008-02-19T08:54:35.181-08:00Editorial 18<div align="center"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:130%;"><strong><span style="color:#990000;">A Princesa Isabel, a Pena de Ouro e a Libertação do Brasil</span></strong><br /></span></div></span><span style="font-family:arial;"><div align="left"> </div><div align="left"><br />No dia 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel empunhou uma belíssima pena de ouro incrustada com diamantes e assinou com régia determinação a Lei Áurea declarando extinta a escravidão no Brasil.<br /><br />Hoje, mais do que nunca, essa pena de ouro precisa ser empunhada novamente em favor da libertação de todos os brasileiros.<br /><br />Libertação dos maus exemplos dos políticos; libertação da opressiva carga tributária que estrangula a economia e a prosperidade do país; libertação da ideologia alienante que vilipendia os personagens históricos de nossa pátria; libertação dos que insistem em sufocar em nossas crianças e em nossa juventude o orgulho de serem brasileiros; libertação do tráfico de drogas em nossas escolas, libertação da violência generalizada que tomou conta do Brasil.<br /><br />"Essa foi a obra da República nos últimos anos..." Tal afirmação de Rui Barbosa é válida desde aquele tempo até os dias atuais, e lamentavelmente a gravidade dos fatos somente aumentou ainda mais.<br /><br />No entanto, a Princesa Isabel deixou aos brasileiros seu exemplo duradouro de dignidade, de liberdade de consciência, e, sobretudo, de grandeza moral. Terá sido por tal grandeza que ela foi preventivamente - por meio do golpe de 1889 - impedida de assumir novamente o poder em nosso país?<br /><br />A Princesa Isabel perdeu o Trono, mas perdeu não a Majestade. Pelo contrário deixou-nos esta majestade como modelo e como herança, na pessoa do atual Chefe da Casa Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e Bragança.<br /><br />Convidamos a todos os que desejam um Brasil melhor, mais justo e mais livre, que voltem seu olhar para a figura magnânima de Dom Luiz; que voltem seus ouvidos e seu coração para os ideais de grandeza e virtude propostos por ele.<br /><br />Que as páginas do Boletim Herdeiros do Porvir possam nutrir esses ideais na mente e no coração de todos os brasileiros. </span></div>Jean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-14063235838661677932008-01-21T19:27:00.000-08:002008-01-21T19:28:50.648-08:00em breve artigos de Herdeiros do PorvirBlog em construção<br /><br />Para receber gratuitamente o boletim Herdeiros do Porvir, visite e faço o seu cadastro em<br /><br /><a href="http://www.monarquia.org.br/">www.monarquia.org.br</a> website do Pró Monarquia e Casa Imperial do BrasilJean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1377416377755879555.post-81616705946379250502007-10-22T17:43:00.001-07:002007-10-22T17:44:10.545-07:00Herdeiros do PorvirAqui os artigos publicados no boletim monarquista Herdeiros do PorvirJean Tamazatohttp://www.blogger.com/profile/06087941546313496310noreply@blogger.com0